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Horizon Zero Dawn: The Frozen Wilds é um DLC obrigatório para os fãs

Horizon Zero Dawn foi um dos games de destaque lançados para o PS4, no início de 2017, mas agora promete voltar aos holofotes, graças à expansão The Frozen Wilds. Ela adiciona não apenas uma enorme área inédita ao game, mas também uma espécie de “mini-campanha”, onde Aloy precisa enfrentar novos perigos, máquinas nunca antes vistas e acompanhar mais segredos desta terra devastada onde vive. Confira nossa opinião a respeito deste conteúdo extra, a seguir:



Apenas para os preparados

Um ponto negativo, logo de cara, se ter uma expansão para um game enorme como Horizon é sua dificuldade. Horizon Zero Dawn The Frozen Wilds é recomendado apenas para quem já terminou a aventura principal, ainda que possa ser encerado por qualquer jogador que conseguir andar até o local onde a aventura começa. Por não ser um complemento “stand alone”, ou seja, que funciona sem o jogo base, ele é integrado à história de forma natural.

Assim, para jogar The Frozen Wilds o jogador deve, primeiro, encontrar a região do mapa onde a expansão se passa – algo que não é tão difícil – e depois ter um nível adequado para sobreviver por lá, graças à dificuldade dos inimigos. O mais recomendado é estar entre os níveis 25 e 30, e justamente por este motivo o complemento é melhor apenas para quem já terminou a campanha. Os usuários são livres, porém, para chegar lá antes disso e durante a história principal, ainda que a experiência seja frustrante desta forma.

Mas nada tema. Se você jogou Horizon no início do ano, já deve ter nível o suficiente para chegar por lá. Se ainda não jogou e vai começar a história principal só agora, terá um jogo inteiro para aproveitar - e não é como se a expansão funcionasse por tempo limitado, certo? Além disso, toda a estrutura do game se mantém a mesma, então a transição é natural.

Ainda assim, preferíamos que The Frozen Wilds fosse uma aventura em separado, já que ela adiciona muito tempo de jogo, quase como uma campanha própria, maior do que muito game disponível, hoje, no mercado. E este é um de seus pontos positivos principais.

Aloy frente a um novo desafio

The Frozen Wilds nos reapresenta a tribo Banuk, que já havia sido mencionada na missão principal para os mais atentos, mas que aqui tem sua saga contada em detalhes e segredos desvendados na medida do possível – conforme avançamos na história da campanha. Por ser focar nesta tribo, a saga tem um tom diferente do que vemos no modo principal de Horizon. Algo, digamos, mais espiritual, e isso pode causar certa estranheza para jogadores que esperam algo mais focado na ação cinematográfica.

Mas não pense que você vai encontrar uma expansão focada na história e com tons espirituais em 100% do tempo em The Frozen Wilds. Há novidades no combate que vão te deixar satisfeito, como nos deixaram. Há versões mais poderosas dos inimigos “comuns” da campanha principal, como se estivessem possuídos por uma força maligna. Assim, mesmo que você já tenha uma tática guardada para eliminar aquela máquina pesada, neste novo capítulo vai ter que repensar como encarar o desafio, que está pelo menos duas vezes maior. Isso sem falar nas novas máquinas, como as torres de controle, que atiram de forma giratória para defender território. Elas vão ser seu novo pesadelo por algum tempo.

Mais equipamentos

A novidade dos monstros é acompanhada também por novas armas, todas inéditas em relação à campanha original, mas ainda assim familiares. O tempo necessário para aprender e “pegar as manhas” de cada uma não deve ser longo, o que é bom, considerando que as criaturas da expansão são mais difíceis do que de costume.

The Frozen Wilds também apresenta habilidades adicionais para que Aloy destrave com seu nível de habilidade. Nada muito gritante ou que vá mudar o jogo por completo, mas é uma boa novidade para quem não esperava algo do tipo.

Cenários ainda mais bonitos

Se você já achava os cenários de Horizon bonitos, saiba que em The Frozen Wilds isso se eleva. Jogos que apresentam “neve” como tema visual geralmente se destacam, pois é um design complicado de se fazer, mas recompensador para quem tenta. Aqui não é diferente. O jogo tem o mesmo nível gráfico de quando foi lançado. Em relação a isso, nada mudou. Mas ele é capaz de te surpreender frente aos cenários belíssimos criados para a expansão.



Por falar em “poucas mudanças”, a jogabilidade geral também segue a mesma, como esperado. Justamente por esta ser uma expansão contida no game principal, e não lançada em separado. Nada mudou para quem já curtia controlar Aloy pelas planícies e montanhas deste mundo dominado por máquinas.

Conclusão

The Frozen Wilds é obrigatório para quem gostou de Horizon Zero Dawn. Se você nunca jogou, é a oportunidade de ouro para aproveitar a campanha principal e depois partir para, pelo menos, mais 10 horas de aventuras adicionais com Aloy. Tudo que fez o game principal ser bom está aqui e, ainda que não seja uma expansão em separado e te obrigue a jogar o game inteiro, é um tipo de conteúdo raro nos dias atuais, com tantos “DLCs” dispensáveis, e extremamente cuidadoso.

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