Final Fantasy 7 Remake posicionou-se como uma espécie de dimensão alternativa, que não substitui a versão original e até diferencia alguns dos principais eventos. O final da primeira parte deste projeto reforçou essa ideia, com a presença inesperada de uma figura muito acarinhada, o que nos mergulhou numa enorme especulação sobre o que isto poderá significar para a segunda parte.
De acordo com Tetsuya Nomura, veterano que trabalha na principal equipa criativa do remake e trabalhou na versão original, a morte não será enganada em Final Fantasy 7 Rebirth e se a personagem morrer num dos momentos principais, não será ressuscitada de forma milagrosa.
Os fãs da versão original sabem que estão a caminho momentos espetaculares e empolgantes, mas também sabem que uma iminente tragédia está prestes a acontecer, mesmo que a ordem dos eventos seja alterada para isso acontecer somente no final.
Nomura disse ao Game Informer que não vão mudar o conceito de morte neste Final Fantasy 7 Rebirth, especialmente porque a vida é o tema principal da versão original e do remake.
"Começando com o Final Fantasy 7 original, quando começámos a trabalhar nele, ficou decidido desde o início que 'vida' seria o tema central em torno de Final Fantasy 7. Sabia que teríamos de descrever a vida e a morte dentro deste título," disse Nomura ao Game Informer.
"Antes de Final Fantasy 7, surgiram alguns jogos nos quais as personagens passam por tragédias, mas muitas delas regressam ou são ressuscitadas de alguma forma. Mas acredito que a perda é algo que acontece inesperadamente, e não é algo tão dramático ou prolongado, mas é algo no qual uma pessoa com quem acabaste de conversar subitamente desaparece e não volta mais."
"Acredito que a pessoa que morre neste título não deve voltar, e foi isso que fizemos no original."
Final Fantasy 7 Rebirth chegará a 29 de fevereiro para o PS5 e de acordo com a Square Enix, terás até 100 horas de gameplay.
0 Comentários
Nos deixe saber sua opinião...