A culpa é das promoções e hábitos de acumulação.
Chris Zukowski, um analista da indústria de videojogos, afirma que o Steam se tornou num espaço para os jogadores que, em vez de se concentrarem em jogar, preferem acumular jogos nas suas bibliotecas. Compara este comportamento com o conceito japonês de “tsundoku”, que descreve a prática de acumular livros que não vão ser lidos. De acordo com Zukowski, mais de metade da biblioteca de um utilizador médio do Steam continua por ser jogada.
Este comportamento é motivado por vários fatores, incluindo promoções agressivas e a facilidade de compra na plataforma. Eventos como os Steam Sales incentivam as compras por impulso, muitas vezes sem considerar se o jogo será efetivamente jogado. Além disso, os pacotes de jogos, como os oferecidos pela Humble Bundle, contribuem para o aumento dos jogos não jogados, uma vez que os utilizadores compram pacotes por um preço reduzido, mesmo que nem todos os jogos sejam do seu interesse.
Embora muitos jogos não sejam jogados, esta tendência beneficia as produtoras. Zukowski diz que o Steam oferece acesso a um público que compra jogos impulsivamente, permitindo que as produtoras alcancem um mercado mais vasto, mesmo que a maioria dos jogos não seja jogado. Nota que se os jogadores fossem racionais e comprassem apenas jogos que pretendessem jogar, as vendas seriam significativamente mais baixas.
Além disso, Zukowski aponta que o Steam oferece uma plataforma robusta para as produtoras, com ferramentas de marketing eficazes, como listas de desejos, descontos e promoções, que ajudam a aumentar a visibilidade dos jogos e a impulsionar as vendas. Aconselha as produtoras a tirarem partido destas ferramentas para maximizarem o seu alcance e sucesso na plataforma.
O comportamento dos utilizadores do Steam de acumular jogos sem os jogar é um fenómeno complexo que representa uma mudança nas preferências e comportamentos dos jogadores. Para as produtoras, compreender este comportamento é importante para aproveitar as oportunidades oferecidas pela plataforma. Por outro lado, os jogadores continuam a alargar as suas bibliotecas digitais, impulsionados pelas promoções e pela satisfação de colecionar, mesmo que o tempo para jogar seja limitado.
Tá muito folgado, Alex. Vai cuidar da tua vida rapá!
Agora deu pra vigiar a vida dos outros pô!
Até compro jogos, pois é a tarefa mais fácil. O difícil é jogar mesmo, da uma preguiça kkkkkkk
O Cyberpunk, Rebirth, Plague Tale Requiem, RDR2 comprados este ano, estão encostados. Sem tempo pra jogar mesmo, coisas mais importantes ocupam meu tempo além do mais, jogos estão muito chatos ou sou eu quem esta enjoado dos games.
Sei lá vc e os demais mas compro games sem pressa de zerar, o unico que zerei este ano por ser muito bom foi Stellar Blade e ainda estou na 2ª campanha, ou seja não desbloqueei todos os finais e cosmeticos. Sair pra curtir a vida, viver experiencias reais é o que tem me entretido mais do que ficar infurnado dentro de casa jogando video game.