Sem ela, nunca teria criado clássicos como Metal Gear Solid.
Hideo Kojima, criador da série Metal Gear e fundador da Kojima Productions, partilhou os seus pontos de vista sobre o processo de entrevistas de emprego, descrevendo-o como “um lugar onde as mentiras se encontram”. Num ensaio publicado na revista japonesa An An, Kojima descreve em pormenor as suas experiências na procura de emprego nos anos 80 e a forma como essas experiências influenciaram a sua forma de recrutamento para a sua própria empresa.
Kojima iniciou o seu percurso profissional em 1985, com grandes obstáculos devido à sua formação académica e à falta de contatos. Licenciado por uma universidade privada de segundo nível, sem experiência em associações desportivas ou estudos no estrangeiro, percebeu que estava em desvantagem em relação a outros candidatos. Apesar do seu desejo de seguir uma carreira criativa, sentiu a necessidade de se adaptar às exigências do mercado de trabalho, escondendo as suas verdadeiras aspirações para cumprir os padrões exigidos pelas empresas.
Durante uma entrevista com um fabricante de equipamento médico, Kojima decidiu ser honesto sobre os seus interesses criativos. Surpreendentemente, o diretor de RH encorajou-o a seguir uma carreira na área criativa, dizendo-lhe que procurasse oportunidades na indústria de jogos e brinquedos. Este conselho foi importante para que Kojima redirecionasse a sua busca profissional, acabando por o levar a juntar-se à Konami em 1986, onde desenvolveu jogos icónicos, incluindo Metal Gear.
No seu ensaio, Kojima chama a atenção para o facto de tanto os candidatos como os entrevistadores recorrerem frequentemente a inverdades durante o processo de seleção. Refere que, enquanto os candidatos podem esconder as suas verdadeiras intenções para corresponder às expectativas das empresas, os entrevistadores podem também abster-se de expressar as suas opiniões pessoais, por representarem a posição institucional da empresa. Esta dinâmica cria um ambiente em que a autenticidade é frequentemente sacrificada.
Comprei e joguei o MGS Delta, cujo mestre Kojima sequer se interessou em jogar e digo é dinheiro jogado fora. MGS Delta é o maior fiasco no cenário atual de remakes, não passa de um Ctrl+C e Ctrl+V.
A versão original MGS3 apenas recebeu texturas atuais e IA baseado no MGS5:TPP. Não houve mudanças significativas, mas é óbvio sempre tem otários para defender esta merda. Vale mais a pena comprar os classicos Metal Gear do que o Delta.
A Konami não é nada sem o Kojima e MGS Delta é prova absoluta disto.
Enfim o Kojima é prova viva que além de guerreiro o seu talento faz toda a diferença e por isso até hoje ele tem muitos fãs que acompanham seus projetos.