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Tabata não quer que Final Fantasy seja uma série entregue à nostalgia

Em entrevista com o VG247, Hajime Tabata, director de Final Fantasy XV, falou sobre o conturbado desenvolvimento do jogo, sobre o adiamento, sobre algumas decisões difíceis, e ainda sobre como espera preparar a série para o futuro, de forma a não tornar-se numa relíquia nostálgica.

Questionado sobre se sentiu alguma frustração quando lhe entregaram um projecto já existente e antigo, e como foi gerir toda a reestruturação de Final Fantasy Versus XIII para Final Fantasy XV, Tabata confessou que teve que seguir os seus gostos e as suas prioridades.
"Algumas coisas...tento sempre levar as coisas para um nível com o qual estou confortável e com elas e colocaria no jogo final. Existiam coisas em que se não o conseguia, cortava," disse Tabata.
"Senti mesmo dentro das minhas preferências pessoais e prioridades que ao invés de ter algo que já foi anunciado e num estado incompleto que não conseguíamos terminar, não conseguíamos criar um produto final - era muito mais importante do que isso, ter um jogo terminado, divertido, que as pessoas podem jogar e gostar. Tornou-se uma escolha entre isso, não tive dúvidas que teríamos de cortar coisas para servir os propósitos do jogo."
No entanto, Tabata diz que sempre que o fazia era criticado e que as reacções eram fortes e muito negativas. O director diz ainda ter sentido dificuldades em descobrir se as críticas vêm de um fã da série ou apenas um fã deste jogo em específico, ou então se são pessoas que apenas querem dizer coisas más.
"Não levei com muitas das críticas, mas algumas pessoas à minha volta ficaram muito chocadas com isso e não gostaram nada da reacção que tiveram. Sinto que causei problemas a algumas pessoas - tenho pena que tivessem de aturar isso."
Tabata expressou ainda o seu desejo em mudar a série, se for para melhor, e que não deve ficar presa ao passado só porque sim, utilizando o sistema de combate por turnos como um exemplo.
"Sinto mesmo que não é o que Final Fantasy deve ser, uma série que apenas apresenta memórias nostálgicas às pessoas. Não deveria ser isso."

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8 Comentários

  1. Não me importo de ter outros sistemas de combate para além do de turnos. Existem propostas no mercado para esses interessados, e até dentro da própria série (WoFF). Mas essa parte da nostalgia... a sério? Acho que ele está a falar da série errada.
    Já sobre Versus... é pena. O Tabata apanhou um projeto caótico e teve de o remendar com o que tinha à mão. Perdeu-se a Stella, a invasão a Lucis passou para o Kingsglaive e a ideia da trilogia pensada por Nomura teve de ser ajustada, remendada e encaixada num só jogo. Posso ter perdido as expectativas ao longo do tempo e queixar-me do terrível marketing da Square mas o Tabata tem de ser elogiado. Que trabalho que está a fazer. Que o produto final esteja ao nível dos melhores jogos da série.

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  2. Apanhou um projeto complicado e pensado por outra pessoa com ideias já bastante definidas em certos pontos e outros nem por isso. Não é qualquer um que tem bagagem para isso.

    Quanto ás críticas, a série FF é um caso complicado, leva críticas de todo o lado, e o melhor é não ligar a elas e seguir em frente.

    E concordo com o que ele disse, não pode ser uma série levada por nostalgia, algo que a base de fãs mais acérrimos andam sempre correndo atrás e negam qualquer mudança ou evolução, e sendo uma série muito antiga não podem ficar parados.

    No entanto eles fazem algo que eu gosto, vão arriscando na série principal mas vão usando mecânicas mais utilizadas em jogos anteriores em spin offs para não se perder nada o que acaba por ser mais benéfico assim na minha opinião.

    O XV é algo que vai me dá prazer. Agora gostava de ver um FF com um combate tipo o XV mais umas mecânicas próprias juntas num setting estilo FFXII mas com linhas futuristas em cima, um medieval Fantasy SCI FI. Até podia ser no universo do XII mas centenas de anos depois...

    Vá, boa sorte para o futuro Tabata e continua a tentar coisas novas. O gênero rpg é do mais open que há para tentar criar coisas novas em termos de mecânicas...

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  3. Nota-se claramente que o jogo seguiu outro caminho e que levou todas as ideias do seu novo criador, vejam por exemplo o sistema de combate do jogo que está mais idêntico a Kingdom Hearts do que a qualquer outro Final Fantasy. Pessoalmente prefiro o jogo com este rumo que seguiu, nunca fui adepto do estilo de combate de "agora atacas tu e depois ataco eu" se bem que em jogos de estratégia prefiro assim por turnos do que em tempo real.

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  4. É visível que XV é totalmentte diferente do Versus XIII, e pelo tempo de 6 anos, Tabata teve competência de "reinventar" o finado Versus e trabalhar arduamente para encaixá-lo na série enumerada. A antiga gestão da SE era totalmente burra e estavam afundando a empresa, as guerras entre Sony e M$ para manter e quebrar o contrato de exclusividade do game, Nomura que se afundou trabalhando em Kingdom Hearts III e no Versus XIII, tendo problemas sérios para desenvolver o game no motor Luminous Engine daquela época. É realmente uma pena terem removido a Stella, esta personagem era realmente bela e merecia participar do XV, porem Lunafreya não desmerece seu posto. Após o game ser lançado, torço pra SE e pro Tabata pensar em criar um game baseado no Filme Kingslaive, pois melhor do que assistir o longa é joga-lo, o filme é otimo mas preferiria ter a oportunidade de joga-lo em um game. A bronca do pessoal não é em cima do Tabata e sim com os "cabeças" da SE que foderam com o game nos ultimos 10 anos.

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  5. Site com o filme completo Kingsglaive: Final Fantasy XV legengado. Seria legal se o Alex postasse o link do filme aqui no blog pra todos poderem apreciar o longa.

    http://www.megafilmesonlinehd.com/assistir-kingsglaive-final-fantasy-xv-legendado-hd-720p-online.html

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    1. Não posso fazer isso, dai estaria apoiando a pirataria, vou verificar se esse filme vai vir para os cinemas Brasileiros, caso contrário eu vou ver essa possibilidade.

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    2. O filme pode chegar apenas em DVD e blue-ray por aqui. É deprimente ver que nosso país ficou de fora deste longa.

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