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Duas empresas alegam que a Microsoft utilizou funções do Infernal Engine de forma inapropriada

A Microsoft está sendo processada pelas empresas Infernal Technologies e Terminal Reality por infringir a patente do motor gráfico Infernal Engine. De acordo com o site GamesIndustry.biz, a fabricante do Xbox está sendo acusada de infringir duas patentes (Nºs. 6.362.822 e 7.061.488), relacionadas a iluminação gráfica e métodos de sombreamento. Anteriormente, a Terminal Reality havia licenciado a utilização do Infernal Engine para diversos estúdios, inclusive a própria Microsoft.

O processo relata que os motores gráficos utilizados em diversos games da Microsoft, incluindo Gears of War 4, Halo 5, e Sea of Thieves, comprovam isso, e que "a infração conhecida pela Microsoft [...] foi chocante e intencional".



De acordo com o processo, a Terminal Reality começou a trabalhar com a Microsoft em 1995. A alegação de que a Microsoft está ciente dessas patentes é confirmada por uma patente solicitada pela própria Microsoft em 2005, relacionada ao "uso de campos de sombras em técnicas de iluminação e sombreamento utilizados em videogames". A patente foi rejeitada por considerar as patentes existentes da Terminal Reality (822 e 488), ambas as quais são os objetos do atual processo.

Entre 2007 e 2009, a Microsoft continuou a ajustar o seu pedido de patente, que continuou a ser rejeitado "baseado no resultado na Patente 488". A Microsoft finalmente superou as rejeições em 2009, quando pediu à Terminal Reality para desenvolver um game de Star Wars, e durante o desenvolvimento, solicitou acesso ao código-fonte do Infernal Engine, cujo acesso foi cedido pela Terminal Reality.


A Microsoft está sendo acusada de estar ciente de sua conduta, ou de estar "propositalmente cega à possibilidade de que suas ações levariam a uma infração direta" das patentes em questão, especialmente por ter conhecimento delas desde 2005.

Em 2016, a EA tentou desafiar a validade das patentes 822 e 488, alegando que elas não poderiam ser patenteadas. O recurso da EA foi rejeitado, e a empresa acabou entrando em um acordo formal com a Terminal Reality. O caso da Microsoft tem ainda mais peso levando em consideração o precedente legal estabelecido pelo acordo de 2016.

O texto processo termina com a solicitação de uma "compensação adequada" na forma de "royalties consideráveis".

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