Não estás preparado para isto.
Resident Evil Requiem vai ter uma visão mais “old-school” do survival horror, mas com um novo sistema feito para manipular as emoções do jogador. Foi o que revelaram os responsáveis pelo jogo, o diretor Koshi Nakanishi e o produtor Masato Kumazawa, numa entrevista ao FutureGamesShow: a ideia é reforçar os elementos clássicos da série (exploração, quebra-cabeças, gestão de recursos e recuos) e, ao mesmo tempo, mudar a forma como a tensão e o alívio são doseados ao longo do jogo.
Em vez de manter um nível constante de tensão, os produtores descrevem um “vai e vem” intencional entre momentos muito tensos e períodos de alívio, ampliando “a distância” entre esses pontos altos para criar o que chamam de uma espécie de “montanha-russa” emocional, um novo sistema que, segundo eles, ainda não pode ser explicado em detalhes. Esta diferença de ritmo é apontada pelos criadores como o ponto fulcral do novo sistema de terror.
O tom geral revelado até agora aproxima Requiem de jogos como Resident Evil 7 e o remake de Resident Evil 2, que se concentram mais na tensão psicológica e na atmosfera do que na ação contínua, embora a equipa diga que o jogo manterá os componentes clássicos da série (combate, exploração e quebra-cabeças).
Os responsáveis insistem que querem aumentar o contraste entre tensão e alívio para tornar esses momentos mais memoráveis do que nas versões mais orientadas para a ação da franquia.
O lançamento oficial de Resident Evil Requiem está marcado para 27 de fevereiro de 2026, na PlayStation 5, Xbox Series X|S, PC e Switch 2.
