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Impressionante RPG de ação no horizonte - Horizon: Zero Dawn

Na passada semana decorreu na capital catalã o evento Barcelona Games World. Depois de duas edições em Madrid, o evento mudou de localização e parece ter surtido o efeito desejado entre os organizadores já que nos 3 dias de abertura ao público juntou mais de 120 mil visitantes, um número que vai de encontro às melhores expectativas.

A convite da SCEE estivemos presentes no primeiro dia do evento, que antecedeu os 3 dias destinados ao público, aberto apenas aos media especializados. Entre os grandes destaques da Sony, para lá da realidade virtual, estão jogos como Horizon: Zero Dawn, uma produção da Guerrilla Games prevista para o primeiro trimestre de 2017.



Depois do anúncio na E3 2015, foi com renovado interesse que pudemos trocar umas impressões com Hermen Hulst, "managing diretor" do estúdio responsável pela série Killzone, a experimentar pela primeira vez o desafio dos jogos em mundo aberto. Igualmente importante a oportunidade que nos foi dada para experimentar uma porção do jogo. Ainda que integrada numa espécie de sub-quest limitada à caça de criaturas robóticas caracterizadas como "machines", pudemos experimentar o sistema de combate, conjugado com outras funcionalidades, nomeadamente a possibilidade de domarmos estas "machines", usando-as como transporte até ao objectivo seguinte.

Esta contacto inicial sucedeu a uma breve demonstração levada a cabo por um dos produtores da Guerrila, que com algum detalhe nos mostrou o mundo pós apocalítico desenhado pelo estúdio holandês, o encontro de algumas tribos e as possibilidades de combate. Visualmente impecável, fica a sensação de que poderá posicionar-se como uma das referências dos jogos de role play de ação. Com espantosos efeitos de luz, contrastes, diferentes tonalidades e uma arte invejável, são muitas as boas indicações deixadas a meses do lançamento.

Controlar Aloy, a protagonista, é um prazer. Com ela podemos levar a cabo uma série de ações que se desenvolvem com muita facilidade, ainda que seja imprescindível uma breve adaptação. Atacar à distância, usando o arco e a flecha é a melhor opção quando se pretende capturar alguma "machine" ou simplesmente domá-la para imediata utilização. No decurso da demonstração a que tivemos acesso, um dos objetivos envolvia o abate de um animal não predador, precisamente uma dessas "machines" que depois de tombado pode ser alvo de "hacking".

É nesta fase que temos de atuar com cautela, evitando a produção de ruídos na aproximação. À volta destas criaturas encontramos os predadores, outras máquinas que ao invés de fugirem desatam a correr ao nosso encontro na tentativa de aniquilar a protagonista. Perante a proximidade a melhor defesa é o ataque, através de golpes corpo a corpo. Estes confrontos são muito rápidos. Um ataque em falso é suficiente para deixar o inimigo em vantagem, mas também podemos rodopiar e lançar uma flecha com fogo ou então criar uma armadilha, quando ganhamos mais espaço e fazer essa bomba explodir causando ainda mais dano. As combinações de ataque são muito grandes e favorecem o combate quase dual, na forma como gerimos a nossa posição, mais perto ou mais afastada dos inimigos.



A densa vegetação pode ser utilizada como esconderijo. Dessa forma as máquinas que passeiam por prados ou zonas abertas não detectam a presença de Aloy e não fogem facilmente. Depois de mortas, as "machines" providenciam valiosos recursos que que por seu turno podem sem utilizados na criação de mais utensílios.

A demonstração não nos permitia ir muito mais longe daquele reduto. Qualquer progressão num sentido para diante implicava uma espécie de "restart". Contudo, no segmento revelado por um dos produtores antes de jogarmos a demo que nos estava destinada, Aloy progrediu até diante de uma criatura mecânica de grandes proporções. Através de uma funcionalidade que lhe permite efectuar "scan" ao ambiente, os pontos vulneráveis do adversário ficam visíveis e reluzentes. Contudo, o inimigo movimenta-se com grande rapidez e agilidade e o combate não é tão fácil como parece. Ao lançar uma flecha com o arco o efeito "bullet time" abranda a passagem do tempo, oportunidade perfeita para conseguir um disparo com mais pontaria. Os ressaltos e desvios de Aloy à investida do inimigo revelam-se úteis. A ação é rápida e intensa, pelo que qualquer erro ou engano na gestão do menu de itens selecionados através do L1 é suficiente para deixar a personagem à mercê do impiedoso e letal inimigo.



Do ponto de vista artístico, Horizon: Zero Down é surpreendente. As criaturas mecânicas constituem um dos pontos mais salientes, especialmente pelo seu desenho criterioso e ao mais pequeno pormenor. O mundo pós apocalíptico é colossal e deverá proporcionar uma longa aventura, assente mais na ficção científica do que fantasia. Para a Guerrilla Games este é um jogo desafiante, que o estúdio encara como o maior desafio até à data. Um impressionante jogo de role play e ação que se desenha no horizonte e cada vez mais perto do lançamento. Encontro marcado para Março de 2017.

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